segunda-feira, fevereiro 19, 2007

A Europa vista assim

Foi um Verão de viagem, por esse espaço gigante banhado por mil mares e
outras tantas línguas que decidiram chamar de Europa.
E a parte chamaram-lhe União Europeia, retocando-lhe as froteiras para parecerem mais ténues.
Eu vi tantas caras que já me esqueci, mas não esquecerei as conversas. As ideias vincadas e as ideias repentinas. As histórias das marcas que ainda não foram esquecidas, as Jugoslávias, as influências soviéticas e holocaustos. As pessoas não se esquecem... mas a vida continua.
E no contexto do hoje, a convergência é evidente. As portas estão abertas e os sorrisos saúdam-nos.
Esta facilidade não me surpreende porque vivo nesta época, mas por vezes é
necessário lembrar quando não tivemos para valorizar o que temos. E antes houve tempos demasiado grandes em que não havia sorrisos, havia vistos, autorizações, perguntas e atritos políticos.
De facto temos uma Europa a duas ou mais velocidades. Não é mentira nenhuma.
Mas da visão que tirei, sente-se que a qualidade de vida e a opções de futuro tendem a equiparar-se.
A globalização e os mercados capitalistas agregam os gostos, as oportunidades e alguns comportamentos(não necessariamente nivelados por cima).
O inglês ajuda no resto.
Vi mais do que fotografei e na retina ficou uma diversidade que tem de ser
preservada.
Não há Estados Unidos da Europa que se sobreponham a isso.

"Sentes que és um cidadão europeu apesar de ser difícil defini-lo?".
"SIM".

Post by: João Campos Silva ( Instituto Superior Técnico )

6 comentários:

Anónimo disse...

Uma visão interessante. Espero por mais colaborações.

Anónimo disse...

Eu também, o meu primo da uns toques na escrita! sai ao primo! ahah
tambem espero que esse clandestino escreva mais coisas com menos aspas!!! :)

Anónimo disse...

O Clandestino só fala quando os assuntos assim o exigem... E a Europa anda muito paradinha não?

Anónimo disse...

eu proponho apagar os textos entre aspas e criar tudo coisas nossas!

Anónimo disse...

Um ano depois...

Pelo o que eu li,
o que eu não dava para ser o Sarkozy...

Anónimo disse...

Um ano depois o meu primo explicou-me que as letras que um gajo tem de repetir cada vez que escreve aqui qualquer coisa servem para prevenir "utilizadores mal intencionados e preguiçosos". É preciso ter muita vontade de insultar um gajo para ter de fazer o esforço de entender estas letras que estao aqui em baixo.